Alceu Penna


Foi justamente nessa época que chegou ao Rio de Janeiro, então capital federal, um menino de 17 anos, vindo de Curvelo, Minas Gerais. Seu nome era Alceu de Paula Penna e sua idéia era vencer na vida como desenhista.


 

O primeiro veículo importante a publicar seu trabalho foi O Jornal, também de Assis Chateaubriand. Com isso, ele acaba tendo acesso à redação de O Cruzeiro, que pertencia ao mesmo grupo. Um dia, Alceu Penna se enche de coragem e mostra ao secretário de redação da revista, Accioly Netto, alguns trabalhos que ele vinha fazendo para que servissem como capa de O Cruzeiro.

  

No final da década de 1930, as pin-up girls já haviam invadido a imprensa americana e Accioly resolve encomendar a Alceu Penna uma série de pin-ups brasileiras. O desenhista já tinha interesse no assunto e assim surgiram As Garotas do Alceu, um sucesso que atravessou duas décadas e meia.


  As Garotas do Alceu eram inspiradas nas pin-ups norte-americanas, mas de forma nenhuma se limitavam à mera cópia do modelo estrangeiro. “Todas as Garotas eram lindas, maliciosas e bem brasileiras”, escreveu Ruy Castro. “Desenhista nenhum conseguiu, como ele, agir sobre o modo de ser do brasileiro, determinar maneiras de comportamento, de sentir, de escolher, de vestir.


 Cada vez mais atarefado e requisitado para desenhar as roupas das moças da elite carioca, Alceu contratou para ser seu assistente um garoto de 13 anos: Millôr Fernandes. Em passagem pelos Estados Unidos, foi o primeiro brasileiro a colaborar com a prestigiada revista Esquire. Conheceu Carmen Miranda em Nova York e introduziu em seu figurino as saias coloridas, os turbantes e os sapatos de sola grossa.

 


Como estilista, Alceu Penna assina suas primeiras criações para shows e espetáculos teatrais, já na década de 1930. É responsável pelo figurino dos espetáculos do Cassino da Urca, no Rio de Janeiro, além da decoração e das fantasias para bailes de carnaval.



 Nos Estados Unidos, o desenhista sugere a renovação do figurino da cantora Carmem Miranda (1909 - 1955) e de seus músicos. Para a cantora, desenha saias multicolores, turbantes e sapatos de solas grossas; para os músicos, calça de smoking, camisas listradas e, na cabeça, chapéu panamá.



  Na década de 1960, Alceu Penna é contratado pela Companhia Rhodia para desenhar os modelos para os grandes desfiles anuais organizados pela empresa. É um dos pioneiros do desenho de moda no Brasil, e viaja periodicamente para a Europa, especialmente para a França, para observar as tendências do setor.


  Ao voltar, utiliza essas tendências como referência nas suas criações para a indústria de tecelagens e para os figurinos das exposições anuais da Rhodia.



O interessante na biografia de Alceu Penna, que é considerado como grande colorista, é o fato de ele ser daltônico. Isso porém, não é problema para o artista, que utiliza o recurso de marcar por escrito as cores nos tubos de tintas.

Nas cada vez mais frequentes viagens ao exterior, conviveu com figuras como Pierre Cardin e Yves Saint-Laurent. Alceu Penna faleceu em janeiro de 1980, poucos dias depois de ter completado 65 anos.

  
Fonte: Memória Viva e jornal Folha de São Paulo e Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais.

Esmaltes Alfaparf - Alta Moda


Oi meninas tudo bem!!!!! Fui a uma grande loja de cosméticos e resolvi testar o lançamento dos esmaltes da Alfaparf, a média de valores é de R$ 7,00 a R$ 15,00.

Comprei o esmalte abaixo Rosa Baby 031, ficou bem bonito e em outra ocasião também  apliquei o Rosa Baby e por cima passei o esmalte da  Impala SPFW Na mira 3D, ficou mais escuro e discreto.

 

 
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A marca Altamoda tem 60 cores modernas e na formulação tem alguns diferenciais que são:

Os esmaltes são livres de produtos alergênicos ( 3 free – formaldeido/tolueno/dbp) e o  esmalte é enriquecido com queratina.

A  linha de tratamento que oferece:
  •  prime com ação antiporosidade niveladora é enriquecido com cálcio;
  •  extra brilho para cores claras e escuras este não modifica as cores, dá mais resistência e torna a cor bem vibrante;
  •  óleo secante hidratante, a base de oil argan seca o esmalte rapidamente e cuida para que este fique protegido de pelos, marcas ou impurezas em suspensão no ambiente, além disso, hidrata e cuida da saúde e proteção das cutículas.


Estou louca para testar a linha nude!

 Fotos fonte: google imagens.
 

Panettone Sem Adição de Açucar e Sem Glúten



Novidade para quem não consegue viver sem a guloseimas natalinas e tem restrição por ser diabético, Celíaco (aquele que tem restrição de glúten) ou por estar fazendo regime para ficar linda no verão, o panettone sem adição de açúcar e integral é uma boa opção.

No mercado já havia algumas marcas que fabricavam e desta vez o lançamento é da Casa Suiça, que também tem na linha integral.




 Em relação a calorias as diferenças não são muitas, em uma porção/fatia do panettone de 80g, o da Bauducco tem 270kcal, o da Casa Suiça - Sem adição de açúcar tem 259 kcal, o Casa Suiça Integral 289 kcal e o Sem Glúten de 180g da Schar tem 114 kcal. 
A faixa de preço varia de R$ 14,00 a R$ 28,00 dependendo do estabelecimento.



A Village  também tem o Panettone e Chocotone Light sem adição de açúcar, vendido no Makro, Rede Pão de Açúcar e outros.   

Panettone de Frutas, com 25% menos calorias e sem adição de açúcar. Alto teor de fibras. Aprovado pela ANAD (Associação Nacional de Assistência aos Diabéticos).





E uma boa pedida para fazer um kit de guloseimas para amigos,  pai, mãe e avós que já não podem comer de tudo.  

Novidade Arte de olho (Eye Art)

A Eye Art ou traduzindo arte nos olhos é a novidade de maquiagem para 2014, será que essa moda pega?

A maquiadora Tal Peleg incorpora a forma do olho e da sobrancelha para criar desenhos inspirados nos contos de fada e o que a criatividade lhe permitir.

Se você achava o look dos seus olhos sem graça. Olhe isso e se inspire!















Inspiração: Noivas

Estive fazendo alguns acessórios para noivas e me lembrei do filme e dos vestidos maravilhosos.

Irei fazer um especial dos estilistas que assinaram os vestidos abaixo Vera Wang, Carolina Herrera, Christian Lacroix, Lanvin, Dior, Oscar De La Renta e Vivienne Westwood

Para inspirar noivinhas e deixar saudades nas fãs de Sex in the City.




MODA: A história do Biquini by Livro Roupa de Banho

1900




Ir à praia não era como hoje, apenas à quem fosse receitado um banho de sol medicinal. Não era de bom tom ter a pele bronzeada, indicava que o sujeito exercia trabalhos braçais.

A roupa de banho era uma túnica comprida que poderia ser feita de lã ou sarja e cobria quase todo o corpo para que os banhistas não pegassem um resfriado após entrar na água gelada. Além disso, tanto homens quanto mulheres usavam toucas e calçados, tamancos ou botinas, totalmente inadequada para banhos.




A nadadora Anne Kellyrman popularizou os trajes de banho de uma peça, somente elas podiam mostrar as pernas e os braços. Era feita de malha elástica, sem mangas, decote redondo mini-calções cobertos por uma minissaia.

Em 1910 surge a roupa-bóia, era uma veste larga e uma calça com uma câmara de ar na bainha, foi projetada no Brasil para a segurança dos banhistas.


1920




È nesta década que começa uma preocupação maior em relação às roupas de banho os maiôs começam a diminuir em razão do novo gosto pelo bronzeado, perdem as mangas e ganham as formas femininas.



Dois modelos caem no gosto popular, o duas-peças composto por uma bermuda de malha de algodão e uma camiseta e o macaquinho com perna, ambos usados com sapatilha e toca de borracha.



Foram lançadas roupas de banho com inspiração cubista e foi confeccionado o primeiro maiô de malha elástica.


1930


O desenvolvimento de novos tecidos, como o látex, mais leves e de fibras com propriedades secantes provocam o surgimento do maiô olímpico, inteiriço quase unissex que se ajustava ao corpo. Os maiôs ficaram mais ousados, deixando à mostra os ombros e grande parte das costas.


Sonia Delaunay lançou a moda do pareô como saída de praia. 


1940


O maiô era aderente ao corpo e destacado do ventre até a coxa alongando a silhueta.

Aparece o biquíni que ganha esse nome por causa dos testes de bombas nucleares no Atol de Biquíni em 46.



Os Jornais não receberam muito bem a novidade, mas após Brigitte Bardot, Jane Russel e Esther Willians começarem a usar em seus filmes. Foi ganhando aceitação, mas só era usado por mulheres mais ousadas.


Louis Réard: o criador do pequeno traje 

O biquíni era um grande sutiã bem decotado nas costas e a parte inferior começava na cintura. “É a invenção mais importante deste século, depois da bomba atômica”, disse Diana Vreeland (1903-1989).

A peça só aparece no Brasil em 48 e era muito usado pela alemã Miriam Etz.

No final de 40 surgem novas técnicas como estruturas com arame que possibilitavam novas formas às partes superiores dos biquínis.


1950


Marilyn Monroe


Depois de sete anos o traje de banho de duas peças passa a ser popular, mas agora com um pequeno short masculino e um “top” tipo camiseta. Os maiôs eram feitos com mais detalhes e enfeites, “tomara-que-caia” decotes e tecidos luxuosos que misturavam as formas.


Grace Kelly


O Brasil de 50 tinha olhos voltados para as praias do Rio de Janeiro, acompanhando seus acontecimentos, mas apenas em meados da década que os biquínis passavam a ser usado nas praias brasileiras.


1960


Aparece no mercado uma nova fibra, a lycra, era aderente modelando o corpo antes e depois de molhado.

O estilista americano Rud Gernreich inventa o “monokini”, um biquíni com apenas a parte de baixo deixando os seios a mostra, e o modelo unissex. O padrão de beleza se modificou, os corpos deveriam ser esbeltos e os seios pequenos.




São usadas estampas audaciosas e vistosas com cores psicodélicas, muito branco, grandes flores, bordado inglês, sutiãs com arame e os famosos “engana mamãe”. É o início de um desnudamento progressivo do corpo feminino.



Nesta década as roupas de banho vão para as ruas, começam a ser confeccionadas roupas para ir e sair das praias e acabam sendo incorporadas no dia-a-dia.


1970


Rose di Primo

Surge um novo tipo de maiô, em jérsey quase transparente e super aderente. O traje para homens também diminui bastante e é feito de nylon com lycra.

O “topless” torna-se normal e a moda brasileira da tanga, lançada em Ipanema, põe a mostra o bumbum e seios.


Jamie Lee Curtis


A praia tornou-se um ponto de encontro e cresce uma indústria paralela a da moda praia, a de produtos voltados para a praia como protetores solares, óleos, óculos escuros, toalhas, barracas, saídas-de-praia, cadeiras e outros.


1980


O tecido mais usado para a fabricação das roupas de banho era a mistura de nylon e lycra, que podiam apresentar variações.

Poderia ser fino ou mais espesso, metalizado, perolado, com relevo, estampas entre outros.




Crescia exigência de recobrir novamente as partes do corpo que ficaram nuas.

Era uma época que olhava para o passado, com roupas despojadas, o preto dominava nas ruas enquanto as cores fluorescentes, brilhos e metalizados dominavam nos trajes de banho.



O biquíni foi diminuindo até chegar ao “fio- dental”. 


1990


A moda estava se reciclando, se tornando um mix de tudo que já fora usado no passado e visava dar conforto e liberdade.


Os modelos de roupas de banho são um reflexo dos usados nos anos 40 e 50, mas com outros materiais.

A lycra mistura-se a tudo e a preocupação com a reciclagem cresce.


2000


Há uma mistura de referências antigas, grande parte dos anos 70 e 90. Novos modelos estão sempre surgindo e sempre bastante diferentes como o maiô “engana mamãe”, esses são criados e apresentados em desfiles de modas, virando febres em cada momento. Os biquínis com bojos a prova d’água integrando-se aos tomara-que-caia, maiôs e outros modelos que ganharam força por dar aquela turbinada.

Os materiais tecnológicos são muito explorados, assim como as Lycras com fibras de bambu e PET por um look mais sustentável. Os fluidos, lycra mais maleável se junta à lycra normal dando um toque mais delicado aos maiôs e biquínis, as saídas de praia agora também são feitas de crepe e seda pura. Tecidos metalizados e texturizados dão um tom sofisticado.



Na primeira metade da década o biquíni diminuiu bastante para depois aumentar um pouco nos últimos anos com os “hotpants” e sunquínis.

As amarrações e tranças se integram aos metais e acessórios de madeira que ajudam a ornar biquínis e maiôs que ganham as ruas e integram look do dia-a-dia.


2013





Os modelos da Cia Marítima tenta valorizar o corpo e as formas das mulheres, há a preocupação de se criar biquinis que modelem o corpo e que não o deformem como a maioria, utilizando técnicas que puxam o busto para cima. Podemos encontrar modelos como os tomara que caia, um verdadeiro êxito desta estação e os sempre procurados modelos em cortininha, que estão sempre na moda e prontos para deslumbrar em qualquer praia.

Já Adriana Degreas trouxe em 2013 tecidos como musseline de seda, lamê, Jersey e jacquard e Piquet de algodão. Para a textura, o paetê foi adotado de uma forma mais discreta, que apesar de bordar peças inteiras, os looks ficaram super discretos.



Fonte: Livro a história do biquini e google image.