Ir à praia não era como hoje, apenas à quem fosse receitado um banho de sol medicinal. Não era de bom tom ter a pele bronzeada, indicava que o sujeito exercia trabalhos braçais.
A roupa de banho era uma túnica comprida que poderia ser feita de lã ou sarja e cobria quase todo o corpo para que os banhistas não pegassem um resfriado após entrar na água gelada. Além disso, tanto homens quanto mulheres usavam toucas e calçados, tamancos ou botinas, totalmente inadequada para banhos.
A nadadora Anne Kellyrman popularizou os trajes de banho de uma peça, somente elas podiam mostrar as pernas e os braços. Era feita de malha elástica, sem mangas, decote redondo mini-calções cobertos por uma minissaia.
Em 1910 surge a roupa-bóia, era uma veste larga e uma calça com uma câmara de ar na bainha, foi projetada no Brasil para a segurança dos banhistas.
1920
È nesta década que começa uma preocupação maior em relação às roupas de banho os maiôs começam a diminuir em razão do novo gosto pelo bronzeado, perdem as mangas e ganham as formas femininas.
Dois modelos caem no gosto popular, o duas-peças composto por uma bermuda de malha de algodão e uma camiseta e o macaquinho com perna, ambos usados com sapatilha e toca de borracha.
Foram lançadas roupas de banho com inspiração cubista e foi confeccionado o primeiro maiô de malha elástica.
1930
O desenvolvimento de novos tecidos, como o látex, mais leves e de fibras com propriedades secantes provocam o surgimento do maiô olímpico, inteiriço quase unissex que se ajustava ao corpo. Os maiôs ficaram mais ousados, deixando à mostra os ombros e grande parte das costas.
Sonia Delaunay lançou a moda do pareô como saída de praia.
1940
O maiô era aderente ao corpo e destacado do ventre até a coxa alongando a silhueta.
Aparece o biquíni que ganha esse nome por causa dos testes de bombas nucleares no Atol de Biquíni em 46.
Os Jornais não receberam muito bem a novidade, mas após Brigitte Bardot, Jane Russel e Esther Willians começarem a usar em seus filmes. Foi ganhando aceitação, mas só era usado por mulheres mais ousadas.
O biquíni era um grande sutiã bem decotado nas costas e a parte inferior começava na cintura. “É a invenção mais importante deste século, depois da bomba atômica”, disse Diana Vreeland (1903-1989).
A peça só aparece no Brasil em 48 e era muito usado pela alemã Miriam Etz.
No final de 40 surgem novas técnicas como estruturas com arame que possibilitavam novas formas às partes superiores dos biquínis.
1950
Depois de sete anos o traje de banho de duas peças passa a ser popular, mas agora com um pequeno short masculino e um “top” tipo camiseta. Os maiôs eram feitos com mais detalhes e enfeites, “tomara-que-caia” decotes e tecidos luxuosos que misturavam as formas.
O Brasil de 50 tinha olhos voltados para as praias do Rio de Janeiro, acompanhando seus acontecimentos, mas apenas em meados da década que os biquínis passavam a ser usado nas praias brasileiras.
1960
Aparece no mercado uma nova fibra, a lycra, era aderente modelando o corpo antes e depois de molhado.
O estilista americano Rud Gernreich inventa o “monokini”, um biquíni com apenas a parte de baixo deixando os seios a mostra, e o modelo unissex. O padrão de beleza se modificou, os corpos deveriam ser esbeltos e os seios pequenos.
São usadas estampas audaciosas e vistosas com cores psicodélicas, muito branco, grandes flores, bordado inglês, sutiãs com arame e os famosos “engana mamãe”. É o início de um desnudamento progressivo do corpo feminino.
Nesta década as roupas de banho vão para as ruas, começam a ser confeccionadas roupas para ir e sair das praias e acabam sendo incorporadas no dia-a-dia.
1970
Surge um novo tipo de maiô, em jérsey quase transparente e super aderente. O traje para homens também diminui bastante e é feito de nylon com lycra.
O “topless” torna-se normal e a moda brasileira da tanga, lançada em Ipanema, põe a mostra o bumbum e seios.
A praia tornou-se um ponto de encontro e cresce uma indústria paralela a da moda praia, a de produtos voltados para a praia como protetores solares, óleos, óculos escuros, toalhas, barracas, saídas-de-praia, cadeiras e outros.
Os Jornais não receberam muito bem a novidade, mas após Brigitte Bardot, Jane Russel e Esther Willians começarem a usar em seus filmes. Foi ganhando aceitação, mas só era usado por mulheres mais ousadas.
Louis Réard: o criador do pequeno traje
O biquíni era um grande sutiã bem decotado nas costas e a parte inferior começava na cintura. “É a invenção mais importante deste século, depois da bomba atômica”, disse Diana Vreeland (1903-1989).
A peça só aparece no Brasil em 48 e era muito usado pela alemã Miriam Etz.
No final de 40 surgem novas técnicas como estruturas com arame que possibilitavam novas formas às partes superiores dos biquínis.
1950
Marilyn Monroe
Depois de sete anos o traje de banho de duas peças passa a ser popular, mas agora com um pequeno short masculino e um “top” tipo camiseta. Os maiôs eram feitos com mais detalhes e enfeites, “tomara-que-caia” decotes e tecidos luxuosos que misturavam as formas.
Grace Kelly
O Brasil de 50 tinha olhos voltados para as praias do Rio de Janeiro, acompanhando seus acontecimentos, mas apenas em meados da década que os biquínis passavam a ser usado nas praias brasileiras.
1960
Aparece no mercado uma nova fibra, a lycra, era aderente modelando o corpo antes e depois de molhado.
O estilista americano Rud Gernreich inventa o “monokini”, um biquíni com apenas a parte de baixo deixando os seios a mostra, e o modelo unissex. O padrão de beleza se modificou, os corpos deveriam ser esbeltos e os seios pequenos.
São usadas estampas audaciosas e vistosas com cores psicodélicas, muito branco, grandes flores, bordado inglês, sutiãs com arame e os famosos “engana mamãe”. É o início de um desnudamento progressivo do corpo feminino.
Nesta década as roupas de banho vão para as ruas, começam a ser confeccionadas roupas para ir e sair das praias e acabam sendo incorporadas no dia-a-dia.
1970
Rose di Primo
Surge um novo tipo de maiô, em jérsey quase transparente e super aderente. O traje para homens também diminui bastante e é feito de nylon com lycra.
O “topless” torna-se normal e a moda brasileira da tanga, lançada em Ipanema, põe a mostra o bumbum e seios.
Jamie Lee Curtis
A praia tornou-se um ponto de encontro e cresce uma indústria paralela a da moda praia, a de produtos voltados para a praia como protetores solares, óleos, óculos escuros, toalhas, barracas, saídas-de-praia, cadeiras e outros.
1980
O tecido mais usado para a fabricação das roupas de banho era a mistura de nylon e lycra, que podiam apresentar variações.
Poderia ser fino ou mais espesso, metalizado, perolado, com relevo, estampas entre outros.
Crescia exigência de recobrir novamente as partes do corpo que ficaram nuas.
Era uma época que olhava para o passado, com roupas despojadas, o preto dominava nas ruas enquanto as cores fluorescentes, brilhos e metalizados dominavam nos trajes de banho.
1990
A moda estava se reciclando, se tornando um mix de tudo que já fora usado no passado e visava dar conforto e liberdade.
Os modelos de roupas de banho são um reflexo dos usados nos anos 40 e 50, mas com outros materiais.
A lycra mistura-se a tudo e a preocupação com a reciclagem cresce.
2000
Há uma mistura de referências antigas, grande parte dos anos 70 e 90. Novos modelos estão sempre surgindo e sempre bastante diferentes como o maiô “engana mamãe”, esses são criados e apresentados em desfiles de modas, virando febres em cada momento. Os biquínis com bojos a prova d’água integrando-se aos tomara-que-caia, maiôs e outros modelos que ganharam força por dar aquela turbinada.
Os materiais tecnológicos são muito explorados, assim como as Lycras com fibras de bambu e PET por um look mais sustentável. Os fluidos, lycra mais maleável se junta à lycra normal dando um toque mais delicado aos maiôs e biquínis, as saídas de praia agora também são feitas de crepe e seda pura. Tecidos metalizados e texturizados dão um tom sofisticado.
Na primeira metade da década o biquíni diminuiu bastante para depois aumentar um pouco nos últimos anos com os “hotpants” e sunquínis.
As amarrações e tranças se integram aos metais e acessórios de madeira que ajudam a ornar biquínis e maiôs que ganham as ruas e integram look do dia-a-dia.
2013
Já Adriana Degreas trouxe em 2013 tecidos como musseline de seda, lamê, Jersey e jacquard e Piquet de algodão. Para a textura, o paetê foi adotado de uma forma mais discreta, que apesar de bordar peças inteiras, os looks ficaram super discretos.
O tecido mais usado para a fabricação das roupas de banho era a mistura de nylon e lycra, que podiam apresentar variações.
Poderia ser fino ou mais espesso, metalizado, perolado, com relevo, estampas entre outros.
Crescia exigência de recobrir novamente as partes do corpo que ficaram nuas.
Era uma época que olhava para o passado, com roupas despojadas, o preto dominava nas ruas enquanto as cores fluorescentes, brilhos e metalizados dominavam nos trajes de banho.
O biquíni foi diminuindo até chegar ao “fio- dental”.
A moda estava se reciclando, se tornando um mix de tudo que já fora usado no passado e visava dar conforto e liberdade.
Os modelos de roupas de banho são um reflexo dos usados nos anos 40 e 50, mas com outros materiais.
A lycra mistura-se a tudo e a preocupação com a reciclagem cresce.
2000
Há uma mistura de referências antigas, grande parte dos anos 70 e 90. Novos modelos estão sempre surgindo e sempre bastante diferentes como o maiô “engana mamãe”, esses são criados e apresentados em desfiles de modas, virando febres em cada momento. Os biquínis com bojos a prova d’água integrando-se aos tomara-que-caia, maiôs e outros modelos que ganharam força por dar aquela turbinada.
Os materiais tecnológicos são muito explorados, assim como as Lycras com fibras de bambu e PET por um look mais sustentável. Os fluidos, lycra mais maleável se junta à lycra normal dando um toque mais delicado aos maiôs e biquínis, as saídas de praia agora também são feitas de crepe e seda pura. Tecidos metalizados e texturizados dão um tom sofisticado.
Na primeira metade da década o biquíni diminuiu bastante para depois aumentar um pouco nos últimos anos com os “hotpants” e sunquínis.
As amarrações e tranças se integram aos metais e acessórios de madeira que ajudam a ornar biquínis e maiôs que ganham as ruas e integram look do dia-a-dia.
2013
Os modelos da Cia Marítima tenta valorizar o corpo e as formas das mulheres, há a preocupação de se criar biquinis que modelem o corpo e que não o deformem como a maioria, utilizando técnicas que puxam o busto para cima. Podemos encontrar modelos como os tomara que caia, um verdadeiro êxito desta estação e os sempre procurados modelos em cortininha, que estão sempre na moda e prontos para deslumbrar em qualquer praia.
Já Adriana Degreas trouxe em 2013 tecidos como musseline de seda, lamê, Jersey e jacquard e Piquet de algodão. Para a textura, o paetê foi adotado de uma forma mais discreta, que apesar de bordar peças inteiras, os looks ficaram super discretos.
Fonte: Livro a história do biquini e google image.
(ɔ• .•)ɔ Gostaria apenas de fazer uma sugestão, sempre que você colocar um novo poste ( tipo nutricionista)
ResponderExcluirpoderia ver uma forma te avisar as suas seguidores que você lançou um novo post.
Olá, adorei o artigo, poderia informar o livro/autor que utilizou na matéria. obrigada
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